sábado, 27 de agosto de 2011

27 de Agosto: Dia do Psicólogo!!!!






Psicólogo não Adoece, Somatiza

Psicólogo não Transa, Libera a Libido

Psicólogo não Estuda, Sublima


Psicólogo não dá Vexame, Surta

Psicólogo não Fofoca, Transfere

Psicólogo não tem Idéia, Tem Insight

Psicólogo não resolve Problemas, fecha Gestalts

Psicólogo não se Engana, tem Ato Falho

Psicólogo não muda de Interesse, Altera Figura Fundo

Psicólogo não Fala, Verbaliza

Psicólogo não Conversa, Pontua

Psicólogo não Responde, Devolve a Pergunta

Psicólogo não Desabafa, Tem Catarse

Psicólogo não pensa Nisso, Respira Nisso

Psicólogo não é Indiscreto, é Espontâneo

Psicólogo não é Gente, é um Estado de Espírito


Parabéns à todos os Psicólogos pelo seu dia!!!!!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Hiperatividade Infantil (TDAH)


O Transtorno por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) tem três sintomas: hiperatividade, falta de atenção e impulsividade. Trata-se da síndrome da conduta, de origem neurobiológica, mais frequente durante a infância. Estima-se que cerca de 5% da população infanto-juvenil, de 3 a 16 anos, sofre, sendo 3 vezes mais frequente nos homens.

Conhecida por TDAH, é uma patologia que se caracteriza pela existência de três sintomas: hiperatividade (movimento contínuo e superior ao esperado para a idade da criança), falta de atenção e impulsividade. Um transtorno que se produz devido a uma alteração do sistema nervoso central. É hoje, uma das causas mais frequentes do fracasso escolar e de problemas sociais na idade infantil. É uma patologia crônica, altamente genética (75%), mas que se pode diagnosticar e tratar.

Hiperatividade, falta de atenção e impulsividade



As crianças que sofrem de TDAH apresentam conduta inapropriada para sua idade. Custa-lhes controlar seu comportamento, suas emoções e pensamentos. Têm uma grande dificuldade para prestar atenção e a concentrar-se. No entanto, nem todas as crianças chegam a experimentar todos os sintomas. Depende muito do tipo de TDAH que tenha.

O fator hereditário influi no seu desenvolvimento chegando a sofrer o problema, 44% das crianças que tiveram pais ou mães hiperativas.

Muitos pais e professores sentem dificuldades para identificar se a criança é portador de TDAH, ou se o que lhe falta é limites, dado que as crianças nesses estados podem apresentar sintomas parecidos.

No caso do TDAH, a criança apresenta sintomas como:

- Inquietude. Move os pés, mãos e o corpo sem um objetivo claro. Levanta-se, salta e corre quando tem que estar sentado.

- Baixa auto-estima, devido sua impopularidade.

- Aborrecimento e excitação excessivos e incontroláveis. Não consegue brincar de forma tranquila. Não respeita a vez dos outros. Excita-se e se aborrece com frequência.

- Grau acentuado de impulsividade. Age antes de pensar. Responde antes que terminem a pergunta.

- Falta de concentração. Não atende aos detalhes, nem à organização, nem as instruções.

- Falta de persistência. Além de não terminar as tarefas, evita as que necessitam de um esforço contínuo.

- Dificuldade para organizar-se e manter a atenção.

- Distrai-se com muita facilidade. Esquece-se do que tem que fazer.

- Surdez fictícia.

Tratamento da hiperatividade infantil:


O TDAH é uma patologia pouco conhecida, difícil de detectar e fácil de confundir. A complicação do tipo neurológico se desencadeia em idades compreendidas entre os 3 e 4 anos, alcançando o nível mais crítico aos 6. Os especialistas apontam que as crianças com hiperatividade não tratadas a tempo, terão problemas na adolescência, sofrerão problemas para relacionar-se e inclusive fracasso escolar. No entanto, um tratamento contínuo à medida que a criança vá crescendo, permitirá que o transtorno melhore, e inclusive que se consiga controlar.

A grande dificuldade que apresentam as crianças para atender, selecionar, manter, e controlar a atenção aos estímulos que lhes apresentam, assim como a excessiva agitação que apresentam, justificam a necessidade de uma ajuda e de um acompanhamento profissional. Um especialista ajudará a criança a adquirir hábitos e estratégias cognitivas para que seu desenvolvimento social, familiar, escolar, etc., esteja à altura de suas capacidades. O tratamento tem como objetivo:

- Melhorar ou anular os sintomas do transtorno.

- Diminuir ou eliminar os sintomas associados.

- Melhorar a aprendizagem, linguagem, escrita, relação social e familiar.

Para isso, o especialista empregará, segundo o caso, informação exaustiva aos pais e professores, tratamento farmacológico (imprescindível em 7 de cada 10 crianças), e tratamento psicopedagógico.

Não se deve esquecer que os pais desempenham papel fundamental durante o tratamento. As crianças hiperativas necessitarão muito apoio, compreensão, carinho, e sobretudo muita paciência para que pouco a pouco consigam desenvolver seu dia-a-dia com normalidade.








segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Luto....!!!!!


A experiência de perder alguém que amamos é uma das mais dolorosas pela qual passamos. E apesar de fazer parte do nosso ciclo de vida, a morte nos assusta, nos fragilidade e, com muita frequência, não encontramos espaço para expressar nossos sentimentos e pensamentos, tão intensos e confusos.

Desta forma, esta seção pretende abordar as perguntas mais frequentes das pessoas que viveram uma perda e que solicitaram nossa ajuda.


Toda perda implica um processo de luto?


Luto é a experiência de perda que acontece sempre que nossa vida for afetada para sempre pelo término de uma relação, situação, projeto, sonho.


Quais são as reações mais comuns no processo de luto?

Podemos observar reações emocionais, físicas, cognitivas e comportamentais que podem durar alguns dias, ou mesmo, alguns meses, entre elas:

Sentimentos: choque, tristeza, culpa, raiva e hostilidade, solidão, agitação, ansiedade, fadiga, anseio: desejo de estar com a pessoa falecida; desamparo e alívio.

Sensações físicas: vazio no estômago, aperto no peito, nó na garganta, hipersensibilidade ao barulho, sensação de despersonalização: “Eu caminho na rua e nada me parede real, inclusive eu”; falta de ar, sentir a respiração curta; fraqueza muscular; falta de energia; boca seca; queixas somáticas; suscetibilidade a doenças, principalmente as doenças ligadas à baixa imunidade, estresse ou falta de cuidados com a saúde.

Cognições: Descrença; confusão, déficit de memória e concentração; pensamentos; obsessivos; sensação da presença; alucinações.

Comportamentos: distúrbio de sono; perda/ aumento de apetite; aumento no consumo de psicotrópicos, álcool e fumo; comportamento “aéreo”; isolamento social; evitar coisas que lembrem a pessoa que faleceu; procurar e chamar pela pessoa; sonhos com o falecido; hiperatividade e inquietação.



Quando o luto termina?

Não é possível precisar em termos de tempo. Na perda de familiar próximo, dificilmente a elaboração se dá em menos de um ano. Porém, podemos considerar alguns sinais que sugerem que a pessoa enlutada já lida melhor com a perda: a pessoa já é capaz de lembrar da pessoa que morreu sem dor (podendo sentir tristeza) e manifestações físicas (choro intenso, tensão no peito). Ela readquire interesse pela vida, sente-se mais esperançosa e se adapta a novos papéis.

Porém, é fundamental compreender que o luto é um processo a longo prazo e não acontece de forma linear, sendo comuns e esperados, os episódios de “recaída”. Cada processo de luto é individual e, por isso, o ritmo e o estilo de cada enlutado deve ser respeitado e compreendido.

Vale lembrar, que o processo de luto pode dar-se de modo normal ou complicado e, neste segundo caso, requer acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico.



Como a psicoterapia de luto pode me ajudar?

A psicoterapia de luto é uma técnica desenvolvida e implementada há mais de trinta anos nos Estados Unidos e Europa e desenvolvida, no Brasil, há cerca de vinte anos.

Por meio de nossa experiência clínica e acadêmica, desenvolvemos e acompanhamos pesquisas científicas realizadas com o objetivo de avaliar os resultados deste tipo de intervenção. Desta forma, assim como foi apontado por Worden (1991) podemos constatar que a psicoterapia de luto possibilita as seguintes mudanças diante do processo de luto:

Alívio ou supressão dos sintomas;
Mudanças com relação a perturbações da situação – problema;
Adaptação à nova situação;
Aquisição de consciência da enfermidade psíquica;
Recuperação, elevação ou auto-regulação da auto-estima;
Outras modificações favoráveis (referentes a dificuldades em diversas áreas da
vida);
Consideração de projetos para futuro.