sábado, 30 de abril de 2011

Fobias....





Fobia: (do Grego φόβος "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares.

Sob o ponto de vista clínico, no âmbito da psicopatologia, as fobias fazem parte do espectro dos transtornos de ansiedade com a característica especial de só se manifestarem em situações particulares.

São três os tipos de fobias:

1.Agorafobia - Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o indivíduo não possa retirar-se de uma forma fácil ou despercebida.
2.Fobia Social - Medo perante situações em que a pessoa possa estar exposta a observação dos outros, ser vítima de comentários ou passar perante uma situação de humilhação em público.
3.Fobia Simples - Medo circunscrito diante objectos ou situações concretas.
O DSM IV divide as fobias simples em 5 tipos:

Animais (aranhas, cobras, sapos, etc.) Ex: Aracnofobia: medo, pavor a aranha.

Aspectos do ambiente natural (trovoadas, terremotos, etc.)
Sangue injecções ou feridas
Situações (alturas, andar de avião, andar de elevador, etc.)
Outros tipos (medo de vomitar, contrair uma doença, etc.)


Tratamento:


O tratamento mais indicado é a psicoterapia.

Comportamental - A exposição controlada e progressiva ao objecto fóbico. Neste caso através de técnicas de relaxamento e controle da ansiedade procura-se dessensibilizar o indivíduo.
Cognitivo - Ajuda-se a reestruturar os pensamentos anómalos. Este objectivo é conseguido também através da aquisição de informação sobre o objecto ou a situação fóbica.
Psicodinâmico - Busca o entendimento e elaboração do(s) significados simbólicos do sofrimento e dos sintomas desenvolvidos, bem como, a elucidação dos ganhos secundários desses.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Parafilia: Algolagnia


A algolagnia, patologicamente falando, é uma perversão sexual caraterizada pela obtenção de prazer ao infligir dor em si próprio ou em outras pessoas. Pode-se dizer que faz parte da ampla gama de parafilias que existe dentro do BDSM. Todos temos impulsos destrutivos e auto-destrutivos, porém a níveis controláveis, mas em alguns casos esse controle não funciona e a pessoa sente uma incrível excitação ao sentir ou proporcionar dor. Estudos recentes sugerem que a base da algolagnia é inteiramente biológica, pois há evidências de que a dor nesses casos, assim como o prazer sexual, libera endorfina, que causa alegria . Além disso, estudos realizados indicam que o cérebro de pessoas com algolagnia responde de forma diferente à dor, como a entrada neural.